Laura Lemos
Batuque de Umbigada
Dança originária da África trazida ao Brasil pelos navios negreiros na época de colonização e instalada na região do Médio Tietê (Tietê, Porto Feliz, Laranjal, Pereiras, Capivari, Botucatu, Piracicaba, Limeira, Rio Claro, São Pedro, Itu, Tatuí). É uma manifestação que vem sendo preservada em Piracicaba e transmitida por gerações.
Dança parecida no movimento do corpo com o axé e a capoeira e tem como principal função festejar a fertilidade.
É uma dança na qual um homem e uma mulher encostam seus umbigos como parte da coreografia. O principal da coreografia é a "umbigada", ou seja, quando o ventre da mulher bate à altura do ventre do homem. Os participantes dão passos laterais arrastados, depois levantam os braços, batendo palmas acima da cabeça, inclinam o corpo para trás e dão vigorosas batidas com os ventres. Esse gesto é repetido ao fim de todos os passos. Tem uma espiritualidade muito grande, pois dentro da cultura banto existe a visão de que o umbigo é a nossa primeira boca e o ventre materno a primeira casa, a umbigada celebra o momento único em que eles se tocam, é como uma ode, um agradecimento ao dom da concepção, uma ação rápida e mágica, materializada através da dança.
Batuque de Umbigada
Dança originária da África trazida ao Brasil pelos navios negreiros na época de colonização e instalada na região do Médio Tietê (Tietê, Porto Feliz, Laranjal, Pereiras, Capivari, Botucatu, Piracicaba, Limeira, Rio Claro, São Pedro, Itu, Tatuí). É uma manifestação que vem sendo preservada em Piracicaba e transmitida por gerações.
Dança parecida no movimento do corpo com o axé e a capoeira e tem como principal função festejar a fertilidade.
É uma dança na qual um homem e uma mulher encostam seus umbigos como parte da coreografia. O principal da coreografia é a "umbigada", ou seja, quando o ventre da mulher bate à altura do ventre do homem. Os participantes dão passos laterais arrastados, depois levantam os braços, batendo palmas acima da cabeça, inclinam o corpo para trás e dão vigorosas batidas com os ventres. Esse gesto é repetido ao fim de todos os passos. Tem uma espiritualidade muito grande, pois dentro da cultura banto existe a visão de que o umbigo é a nossa primeira boca e o ventre materno a primeira casa, a umbigada celebra o momento único em que eles se tocam, é como uma ode, um agradecimento ao dom da concepção, uma ação rápida e mágica, materializada através da dança.