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Um desses abstratos feitos de madrugada.

Observem: O Lexotan acabou e a cartela se "encaixa" perfeitamente em cima de um ‘iPod Nano’.

Pensei em fazer um submarino: O corpo preto do aparelho e a parte superior (onde ficavam os comprimidos da cartela esgotada e prateada, com aquelas ‘tampinhas’ de metal aberto, fazendo às vezes de comportas abertas de mísseis).

Mas é tudo tão abstrato:)

  

"Aparentemente, a Terra Moderna nasceu de um movimento anti-religioso. O Homem bastando-se a si mesmo. A Razão substituindo-se à Crença. Nossa geração e as duas precedentes quase só ouviram falar de conflito entre Fé e Ciência. A tal ponto que pôde parecer, a certa altura, que esta era decididamente chamada a tomar o lugar daquela. Ora, à medida que a tensão se prolonga, é visivelmente sob uma forma muito diferente de equilíbrio – não eliminação, nem dualidade, mas síntese – que parece haver de se resolver o conflito."; (Teilhard de CHARDIN*, O Fenômeno Humano)

  

* Pierre Teilhard de Chardin (Orcines, 1 de maio de 1881-Nova Iorque, 10 de abril de1955), foi um padre jesuíta, teólogo, filósofo e paleontólogo francês que logrou construir uma visão integradora entre ciência e teologia. Através de suas obras, legou-nos uma filosofia que reconcilia a ciência do mundo material com as forças sagradas do divino e sua teologia. Disposto a desfazer o mal entendido entre a ciência e a religião, conseguiu ser mal visto pelos representantes de ambas. Muitos colegas cientistas negaram o valor científico de sua obra, acusando-a de vir carregada de um misticismo e de uma linguagem estranha à ciência. Do lado da Igreja Católica, por sua vez, foi ameaçado de excomunhão, proibido de publicar suas obras e submetido a um quase exílio na China.

 

Como geopaleontólogo, Teilhard de Chardin estava familiarizado com as evidências geológicas e fósseis da evolução do planeta e da espécie humana. Como sacerdote cristão e católico, tinha consciência da necessidade de um meta-critianismo que contribuísse para a sobrevivência do planeta e da humanidade sobre ele . No cerne da questão está a visão filosófica, teológica e mística de Teilhard de Chardin a respeito da evolução de todo o Universo, do caos primordial até o despertar da consciência humana sobre a Terra, estágio esse que, segundo ele, será seguido por uma Noogénese, a integração de todo o pensamento humano em uma única rede inteligente que acrescentará mais uma camada em volta da Terra: a Noosfera, que recobrirá todo o Biosfera Terrestre. A orientar todo esse processo, existe uma força que age a partir de dentro da matéria, que orienta a evolução em direcção a um ponto de convergência: o Ponto Ômega. Teilhard sustentava a ideia de um Panenteísmo cósmico: a crença de que Deus e o Universo mantém uma criativa e dinâmica relação de progressiva evolução.

 

Como escritor, a sua obra-prima é O Fenômeno Humano, além de centenas de outros escritos sobre a condição humana. Como paleontólogo, esteve presente na descoberta do Homem de Pequim.

 

Fonte: Wikipédia

      

Pedaço de Mim

Chico Buarque

  

Oh, pedaço de mim

Oh, metade afastada de mim

Leva o teu olhar

Que a saudade é o pior tormento

É pior do que o esquecimento

É pior do que se entrevar

 

Oh, pedaço de mim

Oh, metade exilada de mim

Leva os teus sinais

Que a saudade dói como um barco

Que aos poucos descreve um arco

E evita atracar no cais

 

Oh, pedaço de mim

Oh, metade arrancada de mim

Leva o vulto teu

Que a saudade é o revés de um parto

A saudade é arrumar o quarto

Do filho que já morreu

 

Oh, pedaço de mim

Oh, metade amputada de mim

Leva o que há de ti

Que a saudade dói latejada

É assim como uma fisgada

No membro que já perdi

 

Oh, pedaço de mim

Oh, metade adorada de mim

Lava os olhos meus

Que a saudade é o pior castigo

E eu não quero levar comigo

A mortalha do amor

Adeus

   

O barquinho

(Roberto Menescal e Ronaldo Bôscoli)

 

Dia de luz

Festa de sol

E um barquinho a deslizar

No macio azul do mar

Tudo é verão e o amor se faz

Num barquinho pelo mar

Que desliza sem parar

Sem intenção, nossa canção

Vai saindo desse mar e o sol

Beija o barco e luz

Dias tão azuis

 

Volta do mar desmaia o sol

E o barquinho a deslizar

É a vontade de cantar

Céu tão azul ilhas do sul

E o barquinho, coração

Deslizando na canção

Tudo isso é paz, tudo isso traz

Uma calma de verão e então

O barquinho vai

A tardinha cai

O barquinho vai..

  

"O Apocalipse de São João"

Eugênio Corsini

 

"Portanto, diz o Apocalipse, o passado está em função do presente. E o presente, então, o presente estará em função do futuro? Certamente que sim. Mas com esta diferença radical: que no plano da atuação, da realização do plano salvífico por parte de Deus, tudo "está consumado" (cf. 10,7; 16,17; 21,6). Doravante o futuro está inteiramente nas mãos do homem".

 

"O Apocalipse de São João"; pag.398; Eugênio Corsini

Grande Comentário Bíblico; Ed. Paulinas

 

Taken in the garden about 9:00 on Saturday morning. The dew was still very fresh on the plants, and the sun was bright. This is spot metered and largely unmolested in Elements, apart from a little sharpening.

Sobre a capota vermelha de um carro, um pequeno galho de pinheiro parece um animal:)

Uma formiga na pétala da flor-da-fortuna.

Amigos e amantes destes maravilhosos seres: Fui obrigado a decepar as patinhas daquela aranha de outras inúmeras fotos. (Sim, é a mesma aranha).

Senti que estava começando a ficar obcecado por apenas uma aranha. Ela foi legal, talvez legal demais. Mas: Esta aranha não me saída da cabeça.

Assim fui ao local de sua morada e fiz picadinho de minha amiga.

Coisas da paixão.

Preciso conhecer outras aranhas, talvez um inseto.

Mas, nunca se sabe: A capacidade de recuperação desses aracnídeos é incrível.

Reconheço minha fraqueza.

  

Nikon D300,NikkorVR105,1/60,ISO100,SB800