MIRIAM GODET
Ativistas condenados - Liberdade para Junichi e Toru 1 comentário Nesta página Notícia - 3 set 2010 No dia 07 de setembro, sairá o resultado do julgamento de nossos ativistas, que podem ir para a cadeia por defender as baleias. Até lá, eles precisam de
Liberdade para Junichi e Toru
1 comentário Nesta página
Notícia - 3 set 2010
No dia 07 de setembro, sairá o resultado do julgamento de nossos ativistas, que podem ir para a cadeia por defender as baleias. Até lá, eles precisam de sua ajuda.
www.greenpeace.org/brasil/pt/Noticias/Liberdade-para-Juni...
Accompanied by Greenpeace International Executive Director Kumi Naidoo (left of photo), Greenpeace Japan activists Toru Suzuki (right of photo) and Junichi Sato (center of photo) depart Aomori Court after receiving a 1 year sentence suspended for 3 years, in their trial for trespass and theft of a box of whale meat. The banners held by Greenpeace Japan colleagues claim the sentence is a "wrongful conviction". The trial became a landmark for Japan's legal system, after a recent opinion by the United Nations Human Rights Council's Working Group on Arbitrary Detention found that authorities have breached both the Universal Declaration of Human Rights, and the International Covenant on Civil and Political rights, in the treatment of Sato and Suzuki.
www.greenpeace.org/brasil/pt/Multimidia/Fotos/Ativistas-c...
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Junichi-e-Toru
www.greenpeace.org/brasil/pt/Noticias/Junichi-e-Toru-cond...
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Durante o julgamento, faixas foram levantadas em embaixadas japonesas ao redor do mundo, em apoio aos ativistas. O resultado deixa uma mancha negra sobre a democracia.
zoom
Acompanhados por Kumi Naidoo, os ativistas japoneses Junichi Sato e Toru Suzuki (dir) deixam a Corte de Aomori. © Jeremy Sutton-Hibbert / Greenpeace
Foi divulgada hoje em Aomori, Japão, a sentença de Junichi Sato e Toru Suzuki, ativistas do Greenpeace processados por denunciar um escândalo de corrupção dentro do programa baleeiro mantido pelo governo japonês. Ambos foram condenados a um ano de prisão, com pena suspensa por três anos. Isso significa que, por três anos, ambos estarão impedidos pelo governo de se envolver em atividades do Greenpeace.
O Greenpeace considera desproporcional e injusta a condenação. Sato e Suzuki foram acusados de roubo e invasão de propriedade, depois de desenvolverem uma investigação de interesse público. A pesquisa comprovou o desvio de caixas de carne de baleia para o uso privado da tripulação dos baleeiros, e não para a pesquisa científica, como alega o governo japonês. Esse desvio comprova claramente a violação de leis internacionais que proíbem a caça de baleias.
“Ao mesmo tempo que admite práticas questionáveis da indústria baleeira, a justiça japonesa não reconhece o direito de expor tais ilegalidades à opinião pública”, afirmou Junichi Sato após o julgamento. Suzuki complementou: “Nossa denúncia tinha como alvo a verdade sobre o programa baleeiro japonês e fomos condenados. Enquanto isso, quem promove o mal uso do dinheiro público anda livremente”.
Em todo o curso do julgamento o testemunho dos Srs. Sato e Suzuki foi mantido de acordo com suas alegações originais, assim como com as evidências apresentadas à polícia e ao Promotor do Distrito de Tóquio. Por outro lado, os oficiais, a tripulação da companhia baleeira, as alegações do Promotor e a declaração oficial das autoridades japonesas consistentemente se contradisseram nos depoimentos.
A Convenção Internacional de Direitos Civis e Políticos, com base na qual se deu a defesa dos ativistas, trata o caso como crime doméstico, mas o julgamento não tomou isso em consideração. Em junho de 2008, Junichi e Toru passaram 26 dias na prisão. O Grupo de Trabalho de Detenções Arbitrárias das Nações Unidas considerou esse fato uma violação dos direitos humanos com motivações políticas.
O caso gerou uma atenção internacional significante perante grandes atores políticos, incluindo o Prêmio Nobel Arcebispo Desmond Tutu, grupos internacionais de direitos humanos e juristas. Durante uma visita ao Japão, no início deste ano, a Alta Comissionária em Direitos Humanos das Nações Unidas, Navi Pillay, também manifestou sua preocupação sobre este caso particularmente em relação à liberdade de expressão.
“Ativistas não são criminosos, e tratá-los como tal tem um efeito de resfriamento na sociedade, diminuindo a qualidade da democracia”, diz o Diretor Internacional do Greenpeace, Kumi Naidoo, que foi ao Japão para acompanhar a sentença. “A liberdade de expor pacificamente problemas ambientais não é só uma parte fundamental da democracia, é um direito que deve ser defendido. O Greenpeace continuará a tratar o caso de Junichi e Toru como prioridade global até que a sentença seja suspensa”, conclui.
Conferência de imprensa - julgamento:
VEJA VÉDEO ...
www.greenpeace.org/brasil/pt/Noticias/Junichi-e-Toru-cond...
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Ativistas condenados - Liberdade para Junichi e Toru 1 comentário Nesta página Notícia - 3 set 2010 No dia 07 de setembro, sairá o resultado do julgamento de nossos ativistas, que podem ir para a cadeia por defender as baleias. Até lá, eles precisam de
Liberdade para Junichi e Toru
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Notícia - 3 set 2010
No dia 07 de setembro, sairá o resultado do julgamento de nossos ativistas, que podem ir para a cadeia por defender as baleias. Até lá, eles precisam de sua ajuda.
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Accompanied by Greenpeace International Executive Director Kumi Naidoo (left of photo), Greenpeace Japan activists Toru Suzuki (right of photo) and Junichi Sato (center of photo) depart Aomori Court after receiving a 1 year sentence suspended for 3 years, in their trial for trespass and theft of a box of whale meat. The banners held by Greenpeace Japan colleagues claim the sentence is a "wrongful conviction". The trial became a landmark for Japan's legal system, after a recent opinion by the United Nations Human Rights Council's Working Group on Arbitrary Detention found that authorities have breached both the Universal Declaration of Human Rights, and the International Covenant on Civil and Political rights, in the treatment of Sato and Suzuki.
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Junichi-e-Toru
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Durante o julgamento, faixas foram levantadas em embaixadas japonesas ao redor do mundo, em apoio aos ativistas. O resultado deixa uma mancha negra sobre a democracia.
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Acompanhados por Kumi Naidoo, os ativistas japoneses Junichi Sato e Toru Suzuki (dir) deixam a Corte de Aomori. © Jeremy Sutton-Hibbert / Greenpeace
Foi divulgada hoje em Aomori, Japão, a sentença de Junichi Sato e Toru Suzuki, ativistas do Greenpeace processados por denunciar um escândalo de corrupção dentro do programa baleeiro mantido pelo governo japonês. Ambos foram condenados a um ano de prisão, com pena suspensa por três anos. Isso significa que, por três anos, ambos estarão impedidos pelo governo de se envolver em atividades do Greenpeace.
O Greenpeace considera desproporcional e injusta a condenação. Sato e Suzuki foram acusados de roubo e invasão de propriedade, depois de desenvolverem uma investigação de interesse público. A pesquisa comprovou o desvio de caixas de carne de baleia para o uso privado da tripulação dos baleeiros, e não para a pesquisa científica, como alega o governo japonês. Esse desvio comprova claramente a violação de leis internacionais que proíbem a caça de baleias.
“Ao mesmo tempo que admite práticas questionáveis da indústria baleeira, a justiça japonesa não reconhece o direito de expor tais ilegalidades à opinião pública”, afirmou Junichi Sato após o julgamento. Suzuki complementou: “Nossa denúncia tinha como alvo a verdade sobre o programa baleeiro japonês e fomos condenados. Enquanto isso, quem promove o mal uso do dinheiro público anda livremente”.
Em todo o curso do julgamento o testemunho dos Srs. Sato e Suzuki foi mantido de acordo com suas alegações originais, assim como com as evidências apresentadas à polícia e ao Promotor do Distrito de Tóquio. Por outro lado, os oficiais, a tripulação da companhia baleeira, as alegações do Promotor e a declaração oficial das autoridades japonesas consistentemente se contradisseram nos depoimentos.
A Convenção Internacional de Direitos Civis e Políticos, com base na qual se deu a defesa dos ativistas, trata o caso como crime doméstico, mas o julgamento não tomou isso em consideração. Em junho de 2008, Junichi e Toru passaram 26 dias na prisão. O Grupo de Trabalho de Detenções Arbitrárias das Nações Unidas considerou esse fato uma violação dos direitos humanos com motivações políticas.
O caso gerou uma atenção internacional significante perante grandes atores políticos, incluindo o Prêmio Nobel Arcebispo Desmond Tutu, grupos internacionais de direitos humanos e juristas. Durante uma visita ao Japão, no início deste ano, a Alta Comissionária em Direitos Humanos das Nações Unidas, Navi Pillay, também manifestou sua preocupação sobre este caso particularmente em relação à liberdade de expressão.
“Ativistas não são criminosos, e tratá-los como tal tem um efeito de resfriamento na sociedade, diminuindo a qualidade da democracia”, diz o Diretor Internacional do Greenpeace, Kumi Naidoo, que foi ao Japão para acompanhar a sentença. “A liberdade de expor pacificamente problemas ambientais não é só uma parte fundamental da democracia, é um direito que deve ser defendido. O Greenpeace continuará a tratar o caso de Junichi e Toru como prioridade global até que a sentença seja suspensa”, conclui.
Conferência de imprensa - julgamento:
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